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quarta-feira, 16 de novembro de 2016

SMS afirma que greve não pode prejudicar serviços considerados indispensáveis



O secretário municipal da Saúde, Luiz Roberto Fonseca, se posicionou, nesta quarta-feira (16), sobre a greve dos servidores da Saúde deflagrada esta manhã.
 
De acordo com o secretário, a paralisação é legítima, mas não pode prejudicar os serviços considerados indispensáveis. “Vamos conversar com o sindicato e com o Ministério Público. Em serviços essenciais, como UPA, Prontos Socorros, SAMU e portas de entradas de maternidades, as paralisações devem garantir, pelo menos, 75% de capacidade de assistência”.
 
Luiz Roberto Fonseca ainda lembrou os efeitos que a paralisação trará para o SAMU. “Dos cerca de 290 profissionais do SAMU, aproximadamente 50% são servidores efetivos. Em uma paralisação dessas, os efeitos são graves. Você tem menos ambulâncias circulando, ainda tem o problema da retenção de macas em hospitais, em algum momento a cidade vai ficar sem ambulância da SAMU circulando. No setor de regulação, vamos acabar fazendo a escolha entre um paciente grave, muito grave e com capacidade letal. Com a redução dos serviços, o SAMU vai acabar tendo que atender apenas os casos de capacidade letal”.
 
Nesta quarta-feira, a Prefeitura do Natal pagou mais uma parte dos salários dos servidores, sendo que agora 88% desses trabalhadores estão com os vencimentos referentes ao mês de outubro pagos. Segundo o secretário, se algum desses 88% paralisar as atividades, poderá ter o ponto cortado. 
 
“Segundo a nova legislação referendada pelo STF, o serviço público não pode pagar servidores que fazem greve sem que haja motivação. Mas ainda vamos conversar com Ministério Público e Procuradoria do Município para decidir sobre isso. O que podemos afirmar é que a Prefeitura está fazendo de tudo para regularizar essa situação, inclusive com medidas que já estão na Câmara Municipal. A prioridade número um da Prefeitura é pagar os servidores, isso deveria ser levado em consideração, já que existe uma indicação de que essa situação vai melhorar em dezembro”.

Fonte:natal.rn.gov.br

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