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quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

Câmara aprova em segundo turno e vai à promulgação PEC do Orçamento Impositivo



A Câmara dos Deputados aprovou, nesta terça-feira, 10 , em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 358/13, que institui o chamado orçamento impositivo para as emendas individuais de parlamentares ao Orçamento Geral da União. 

O texto foi aprovado sem qualquer modificação e como já havia sido aprovado pelo Senado será agora promulgado pelas mesas do Senado e da Câmara e passará a fazer parte da Constituição. Foram 452 votos a favor, 18 contra e 1 abstenção.


A Câmara dos Deputados realiza sessão deliberativa extraordinária destinada a apreciar e votar, em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição do Orçamento Impositivo, PEC 358/13 (Valter Campanato/Agência Brasil)
A Câmara dos Deputados faz sessão deliberativa extraordinária destinada a apreciar e votar, em segundo turno, a Proposta de Emenda à Constituição do Orçamento ImpositivoValter Campanato/Agência Brasil

























A PEC obriga o governo a executar as emendas individuais dos deputados e senadores até o limite de 1,2% da receita corrente líquida (RCL) realizada no ano anterior. 

Na votação da PEC no Senado foi incluído dispositivo estabelecendo que 50% dos recursos dessas emendas devem ser destinados  ao atendimento à saúde, podendo ser usado no custeio do Sistema Único de Saúde (SUS), mas não poderá ser usado para o pagamento de pessoal ou de encargos sociais.
Apenas um destaque supressivo foi apresentado à PEC. O dispositivo pretendia excluir do texto da proposta a progressividade do aumento de recursos destinados ao setor de saúde, estabelecido pela PEC em 15% da RCL no 5º ano. 

O destaque foi apresentado pelo PSOL e rejeitado pelo plenário.
Para o líder da legenda, deputado Chico Alencar (RJ), a parte da proposta que prevê alteração do financiamento mínimo para a saúde vai gerar uma perda para a área. 

“A PEC tem um condicionante grave, que é o escalonamento da saúde pública. Esse piso inicial representa uma perda de R$ 7 bilhões para a saúde”, disse.
A aprovação do orçamento impositivo foi uma promessa de campanha do então candidato à Presidência da Câmara, deputado Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN). 

Alves que disputou a eleição para o governo do Rio Grande do Norte acompanhou no plenário da Câmara a aprovação final da PEC do Orçamento Impositivo.


Fonte:http://agenciabrasil.ebc.com.br/

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